Tu que reinventastes a roda da poesia
Por onde andas? Ou de voo é feito o seu caminhar?
Em teu reino, nos tornastes encharcados de lirismo, naquela riscada adolescência
Cansado da prosa deste mundo, mergulhastes na espiral das palavras
Para desaparecer no desaponto do pesponto
Contados nós, buscamos teu rastro nos volumes, texturas e materiais
Ó ruas de Itabira que percorri, sem encontrar-te!
Salve, poeta, em tua eternidade me provisiono, provisório o porvir
Só teus versos suavizam o tremor da pena.
Afinal, o que é a morte para quem provou do Infinito?